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Série: Outer Banks

  • Foto do escritor: Luana Fonseca
    Luana Fonseca
  • 23 de jun. de 2020
  • 3 min de leitura

Sendo considerada uma série de Drama, Outer Banks conta a história de John B (Chase Stokes), um jovem de 16 anos que sofre com o desaparecimento de seu pai. Todos acreditam que seu pai morreu em auto mar, mas ele não aceita essa resposta.

Se fosse apenas isso seria só mais uma série de drama adolescente, mas não é! O pai de John B havia passado os últimos 20 anos a procura de um tesouro perdido no naufrágio de um navio em 1844 e, após desaparecer, John B começa a achar pistas deixadas por seu pai para que ele encontrasse o tesouro.


Essa é a trama principal da série que, apenas pela sinopse, parece ser algo bastante fantasioso. Porém, ao assistir a série, percebemos que, na verdade, ela trata de adolescentes “normais” que precisam lidar com diversos problemas da juventude.


Além disso, é bastante presente a questão da desigualdade social, já que os personagens

são divididos em dois grupos base: os Pogues, que são aqueles que moram do lado Norte da ilha, a periferia; e os Kooks, que moram do lado Sul da ilha, os ricos.

Por mais que John B seja o personagem principal, em poucas cenas ele aparece sozinho. Na maioria das vezes ele está acompanhado por seu grupo de amigos: JJ, Kiara e Pope. JJ (Rudy Pankow) é um jovem que enfrenta diversos problemas de relacionamento com o pai, além de se demonstrar bastante impulsivo e sempre em situações de problema. Kiara (Madison Bailey) por mais que seja rica e more no Sul da ilha, se considera Pogue, o que faz ter problemas com seus pais, que não gostam de seus amigos. Pope (Jonathan Daviss) é o que, aparentemente, tem mais responsabilidade entre os quatro, é bastante estudioso e o único com chances de conseguir uma bolsa para a faculdade, mas vive o dilema entre fazer o certo e não decepcionar os pais ou seguir seus amigos.


Quanto ao tesouro, estão todos atrás de um navio que naufragou próximo a ilha, em 1984, o Royal Merchant. Na série eles dão toda uma característica ao navio e existe toda uma lenda sobre ele, o que deixa a história bastante interessante. O mais legal é que esse navio realmente existiu, mas seu contexto foi totalmente trocado na série.


O verdadeiro Royal Merchant era uma navegação inglesa que naufragou em 1641 no cabo de Land’s End, na península de Penwith, Cornualha. Diferente do que se diz na série, 40 pessoas foram resgatadas do acidente e o valor estimado de barras de ouro, prata, moedas e joias que naufragaram com ele é de, atualmente, 1 bilhão de Libras Esterlinas.


Um ponto bem alto da série, na minha opinião, é a fotografia. O local utilizado para as gravações é muito bonito, rendendo lindas paisagens, sem que saia do contexto da série.


A série foi escrita e produzida por Jonas Pate, Josh Pate e Shannon Burke e, segundo Jonas, a ideia é de que a série tenha quatro temporadas. Jonas disse em entrevista ao USA Today que eles já estão escrevendo os episódios para a segunda temporada, mas a continuação ainda não foi confirmada pela Netflix.

Mas vamos combinar que já era de se esperar. Sem spoilers aqui, mas a série conecta muito bem todas as informações e, por mais que tenha uma primeira temporada bem finalizada, ela já deixa um gancho muito bem estruturado para uma próxima temporada, deixando algumas ótimas perguntas no ar e nos fazendo criar diversas teorias sobre o que vai acontecer.


A primeira temporada tem, no total, 10 episódios de aproximadamente 50 minutos e sua classificação indicativa é 16 anos, já que as cenas de violência presentes na trama são bem fortes.


Me conta aqui nos comentários se você já assistiu a série e o que você achou. Além de me falar qual é sua teoria para a segunda temporada!




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