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Série: Hollywood

  • Foto do escritor: Luana Fonseca
    Luana Fonseca
  • 21 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

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Como uma das novas apostas da Netflix, Hollywood chegou não só para se tornar, talvez, uma das mais favoritas da plataforma de streming, mas também para por em pauta críticas sociais bastante importantes!


Antes de começarmos a falar sobre a série, é importante lembrar: Hollywood tem classificação indicativa + 18 anos. Contém cenas explícitas de sexo, nudez, consumo de drogas lícitas e ilícitas e violência. (Porém não vou trazer nenhum desses assuntos aqui no post!).

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O enredo começa contando a história de Jack Castello ( David Corenswet), militar recém casado que tem o sonho de se tornar uma estrela do cinema americano. Todos os dias Jack vai até a porta da Ace Estúdios, onde espera conseguir, pelo menos, um papel de figurante em alguma cena. Cansado de não conseguir nenhum papel e sendo pressionado a arrumar dinheiro, Jack se sente obrigado a aceitar uma proposta de trabalho em um posto de gasolina nada convencional.


No primeiro episódio achei que Jack seria a personagem principal da trama, mas conforme os capítulos passam dá para perceber que não existe uma personagem principal única, mas sim um núcleo principal, na qual suas vidas se cruzam, fazendo a história caminhar.

A ideia é mostrar a dificuldade para se alcançar o estrelato em Hollywood, mas não só isso. Existem mais dois temas muito pautados e que estão presentes em praticamente todos os momentos, que são: o racismo e a homofobia.

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Outros personagens importantes para a trama são: Camille (Laura Harrier), uma atriz negra, em busca de ser aceita em uma papel principal, que não seja para interpretar uma empregada doméstica, papel ao qual era associada devido a sua cor, e Archie (Jeremy Pope), que além de negro também é homossexual, e está em busca de se tornar um famoso roteirista.


Na minha opinião, a série demonstra de forma bastante enfática as dificuldades dobradas e triplicadas da qual um negro ou um homossexual enfrentava na época para ser aceito na sociedade, fazendo uma ótima construção de roteiro com elementos que retratam a época, como a a Ku Klux Klan.

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A séria não deixa explicito a época na qual a história se passa, porém, elementos como as roupas e até mesmo personagens baseados em figuras públicas reais dão a entender que o enredo foi baseando nas décadas de 30 e 40. Umas dessas personagens é Eleanor Roosevelt, ex-primeria dama dos Estados Unidos. Na série ela aparece em seu cargo de primeira dama, o qual ocupou de 1933 a 1945.


Outra questão abordada é a representatividade, deixando sempre claro a importância de ter alguém como você em um papel de influência social, para que você possa se basear e acreditar que também pode.


Eu não sou negra nem homossexual, o que me tira o lugar de fala para qualquer uma dessas causas, porém, sei que ainda hoje, o racismo e a homofobia são muito presentes e devem sim ser colocadas em pauta, algo que a série faz de uma forma bastante interessante.


Hollywood foi criada por Ryan Murphy e Ian Brennan. Ryan é escritor, jornalista e produtor de cinema e televisão que já tem em sua coleção prêmios como Globo de Ouro e Emmy, além de ser conhecido por criar e escrever a famosa série Glee. Já Ian é roteirista, diretor, produtor e ator que escreveu e produziu diversos episódios de Glee, The Politician, Scream Queens entre outras séries.


Além de produtores conhecidos, o elenco da série conta com nomes muito famosos e já aclamados pelo público como Queen Latifah, Holland Taylor, Dylan McDermott e Jim Parsons (o Sheldon de The Big Bang Theory).

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São 7 episódios incríveis, de aproximadamente 45 minutos cada, que eu tenho certeza que vão cativar o seu coração e te fazer refletir sobre diversas questões.


Já assistiu ou vai seguir a dica? Me conta aqui nos comentários os que achou do post e da série!

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